Além do câncer, inúmeras outras doenças de origens viral, bacteriana, fúngica, imunológica e, muitas vezes, dermatológicas e sistêmicas podem ocorrer na boca.
Muitas lesões em boca são parecidas e necessitam de um profissional capacitado para diagnósticá-las e tratá-las de maneira adequada. Muitas vezes o tratamento consiste basicamente na remoção de um agente agressor, como uma prótese mal adaptada, por exemplo, ou aplicação de medicação tópica ou administração de medicação sistêmica, remoção cirúrgica através de biópsia. Para aqueles casos de câncer bucal, dependendo do tipo e tamanho, além da cirurgia pode-se fazer necessária a radioterapia e/ou quimioterapia.
É preciso estar atento aos primeiros sinais do câncer de boca. Por exemplo, uma afta que persiste por mais de duas semanas, manchas brancas ou vermelhas, que apareçam espontaneamente, ou mesmo nódulos que começam como caroços pequenos, mas que adquirem volume discreto a ponto de ser perceptível devem ser monitorados.
A prevenção ainda é a melhor saída. Por isso, evite bebidas alcoólicas, principalmente se você for fumante; não fume, visite seu dentista regularmente, tenha uma alimentação saudável e uma boa higiene bucal, mantenha seus dentes e próteses sempre em bom estado, evite exposição ao sol e use protetor labial.
O diagnóstico precoce do câncer de boca determina ações terapêuticas mais eficientes e com um menor custo. O estomatologista é o profissional que tem mais chances de detectar primeiro a patologia.
O câncer bucal registra 14 mil novos casos por ano no país e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mata mais de 4 mil brasileiros anualmente.
